Comece por você: Por que é tão difícil dar amor a si mesme?
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Comece por você: Por que é tão difícil dar amor a si mesme?

24 de setembro
Criado por: Aline de Andrade

Eu sempre fui muito intensa nas minhas relações (aquariana né mores), mas percebi que por anos deixei de ser intensa na relação mais importante da minha vida: a minha relação comigo mesma. Você também já sentiu isso?

 

Uma das coisas que a terapia me ajudou a compreender é que a única pessoa que nunca – jamaisss mesmo – vai me deixar é: eu mesma. Somos os nossos eternos companheiros de jornada. E se assim for, por que então não desenvolvermos esse relacionamento de conhecer a nós mesmos e gostarmos da nossa companhia, não é?

Quando nos movemos rapidamente pelo dia, com o pensamento incessante, listas de tarefas, compromissos e rotina, podemos acabar esquecendo de acessar os nossos sentimentos mais profundos e nos observarmos com um olhar atento para o autoconhecimento.

Aliás, o termo já é batido – eu sei, mas vale lembrar – “autoconhecimento” nada mais é que o conhecimento de si mesmo, das suas características, inclinações, sentimentos e padrões de comportamento. É a tomada de consciência de quem você realmente é.

Trabalhando o autoconhecimento conseguimos alinhar a percepção que temos de nós mesmos com a nossa verdade e essência, nos colocando no mundo de uma forma mais verdadeira, mais legítima e menos insegura.

Sabe aquele amor que você tanto quer dar para alguém? Dê a si mesmo. Reserve um tempo para estar consigo mesmo, ouvir o seu interior, estar em silêncio e se conectar com as partes mais profundas do seu ser. Cuide de você, do seu corpo e da sua mente – sem culpa.

 

Existem inúmeros caminhos para isso, mas também vale lembrar que os amigos, a alimentação, exercícios, momentos de prazer e qualquer outra coisa que te faça bem… sim, te faz bem, mas não é terapia. E posso te dizer por experiência própria que a terapia não só é uma aliada como uma grande engrenagem que dá movimento a todo o resto desse processo. Com isso você pode ter alguém a quem dar as mãos e caminhar junto.

Eu me amo.
Eu me aceito.
Eu me respeito.

 

Essas três frases foram repetidas inúmeras vezes pela minha psicoterapeuta e acabaram se tornando o meu mantra pessoal. Um lembrete diário de amar todas as partes de mim, me aceitar como sou – mesmo com aquelas partes que ainda precisam de paciência para se transformar, e respeitar a mim mesma e os meus limites (vai lá, pega o meu mantra. Eu te empresto, rsrs).

Vamos juntos olhar para nós com mais carinho e desenvolver a relação mais importante de nossas vidas?

Abraços,
Aline.