Como errar em algo pode ser bom?
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Como errar em algo pode ser bom?

30 de julho
Criado por: Equipe Kura

Entenda por que os erros precisam ser vistos como guias para o que ainda será aprendido

Todo mundo falha. Mas parece que estamos cada vez menos abertos para entender a importância de não acertar tudo de primeira. Perceber o erro como uma parte crucial para a evolução: para quem pratica Yoga, Meditação ou, quem sabe, toca um instrumento musical talvez seja mais fácil. Mas essa capacidade de aprender com o erro pode (e deve) ser aplicável em tudo – desde que o sujeito esteja lá de verdade.

É como se o erro fosse exatamente o que abre caminho para as coisas andarem. Mais um minuto da mente em silêncio, mais um centímetro de alongamento, mais um acorde afinado. Em seguida, um novo desafio, a escorregada: uma nova chance de acertar de novo. Se não há erro, não despertamos para as informações que precisamos para fazer aquilo melhor.

Pesquisas já mostraram que aqueles que têm mais medo de cometer erros – os ultraperfeccionistas, por exemplo – têm desempenho pior nas tarefas em comparação com os que estão abertos a errar. Esse é só mais um exemplo para tentarmos induzir o inconsciente a reduzir a frustração na próxima ocasião de imperfeição.

Os erros precisam ser vistos como um guia para o que ainda precisa ser aprendido e não como uma falha de aprendizado. Quando pensamos em não cometer erros, paramos de questionar e desafiar. Isso pode levar à complacência e a decisões realmente ruins. Quando cometemos erros – e obtemos percepção a partir deles – temos mais empatia pelos outros.

Saber como falhar, errar, voltar, trabalhar mais, cair e se levantar é crucial para o sucesso – em todas as áreas. Chama-se resiliência e todos, desde especialistas em desenvolvimento infantil até empregadores, sabem que é provavelmente a diferença mais importante entre aqueles que alcançam seus objetivos e aqueles que não o fazem.

Aceitar erros não é o mesmo que amá-los. Poucas pessoas ficam felizes quando erram, seja um erro pequeno ou grande. E todos vamos cometer erros, a questão é escolher como encará-los. Vamos apontar o dedo ou fingir que não aconteceram? Ou vamos assumir a responsabilidade, tentar aprender com eles e perdoar a nós mesmos e aos outros?

Nós temos a escolha. A única opção que não temos é a perfeição.