Meta, intenção ou resolução de ano novo: ainda dá tempo para falar disso?
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Meta, intenção ou resolução de ano novo: ainda dá tempo para falar disso?

31 de janeiro
Criado por: Equipe Kura

Ainda dá tempo de falar de resoluções de ano novo? É muito tarde para criar uma nova? É ideal tê-las? 1 mês de 2021 – muito ou pouco? Passou voando ou demorou anos? O que você fez? Quais as metas? Começou a correr atrás dos seus objetivos? Sonhou? Alcançou algo? Conseguiu pausar? UFA!

Acabou o primeiro mês do ano e aí? Um misto de ansiedade com tranquilidade toma conta dos (l)ares. A ansiedade por produzir/ser útil também. Junto com essa sensação a folha em branco de quem tem um (novo) ano inteiro pela frente, mas quer muito fazer com que tudo dê certo. Planejar, mas pausar. Aproveitar, mas organizar. Descansar, mas acabou o recesso. O tempo urge. A vida não pára de acontecer mesmo quando a gente precisa de só mais uns minutinhos.

As revoluções das metas, os objetivos que surgem na despedida do ano que ficou para trás, as possibilidades que se abrem no ano que começa: tudo isso é combustível para alimentar esse mês que, injustamente, tem a fama de ser definidor do que acontecerá nos outros 11. Nem tudo está nas mãos de janeiro. Metas de fevereiro e março também são válidas.

Muitas pessoas. ainda fazem, sim, suas metas. Algumas anotam, registram, colocam no excel, no word, no bloco de notas. Outras no diário impresso, mandala lunar, planner feminista. Outras guardam na mente, às vezes tão ou mais potente do que escrever nas páginas de papel. É bom ter o que queremos na ponta da língua, na mente, ao nosso alcance. Conviver com nossos sonhos, relembrar e revisitar nossos objetivos com frequência e humildade tem benefícios – ou de encararmos eles de frente, ou de mudarmos eles quando necessário.

O mais importante nesse momento talvez não sejam as metas em si. As metas sofrem interferência das mudanças em nós, do tempo, da impermanência. As metas são duras, externas, talvez mais fáceis de “riscar” da lista porém, arrisco dizer, menos profundas. Falam mais do nosso ego, do que queremos mostrar, prestar contas. Dependem muito de fora. Elas são conquistas palpáveis, materiais. 

Não seria a intenção a impulsionadora da transformação de fato? Ela é interna, talvez mais sutil. Ela é definitivamente mais complexa de postar no Instagram. Difícil de contar, medir, impossível de comparar. A intenção fala sobre a parte de dentro de cada um de nós, sobre uma mudança de atitude, de sentimento. Seu foco é interno – em seu relacionamento consigo mesmo. Sua intenção pode ser sentir-se alegre ou em paz. E, para isso, existem diversos caminhos.

Ao contrário das metas, que podem demorar a acontecer, a intenção começa na hora que você intenciona. As metas são ferramentas externas para que a gente possa sentir e ser o que queremos ser. Mas desde o dia 01, você já pode ser o que quer ser. Se a sua meta é acordar mais cedo todos os dias e praticar uma atividade física porque isso fará de você alguém mais disciplinado, por que não começar pela disciplina em si? Fazer o movimento e a escolha hoje mesmo, ou na próxima manhã, já torna você mais disciplinado do que ontem.

Afirmar e decidir pela manhã – antes mesmo de abrir os olhos – que você fará o seu melhor para ter um dia feliz, completo, tranquilo, responsável, comprometido com você mesme é a melhor meta que você pode ter. Ela é a porta para aintgir todas as outras. Faça da sua intenção o seu mantra. Faça da sua vida a sua oração. Mude esse mantra quantas vezes quiser no seu ano e perceba o poder que ele tem de levar você de encontro com os seus objetivos – os pequenos e os bem grandes.

Feliz ano novo! <3